CONTRA O LATROGENOCÍDIO DO POVO LÍBIO


CONTRA O LATROGENOCÍDIO DO POVO LÍBIO



Mantemos a recomendação do vídeo de Jean-Luc Godard, com sua reflexão sobre a cultura européia-ocidental, enquanto a agressão injusta à Nação Líbia perdurar.




Como contraponto à defesa de civis pelos americanos, alardeada em quase todas as recentes guerras de agressão que promovem, recomendamos o vídeo abaixo, obtido pelo Wikileaks e descriptografado pela Agência Reuters

quarta-feira, 23 de março de 2011

Obama sofre violentas críticas no Congresso Americano por atacar a Líbia, por Coletivo Brasil 3000

O presidente Barack Obama é violentamente criticado no Congresso Americano, que chegou a sugerir seu impeachment, pela participação dos Estados Unidos no ataque militar à Líbia, embora as razões principais das críticas tenham sido o desconhecimento dos custos e do término da campanha.

Sob pressão para finalisar a participação do exército americano naquela invasão, ontem, ele disse ao canal Univisión de televisão que "a estratégia de saída estará pronta ainda nesta semana". Contudo, afirmou também que: "Teremos um papel de apoio, continuaremos fornecendo nossas técnicas de inteligência e de bloqueio das comunicações que são únicas".

Em entrevista dada à imprensa, ele já destacara que houve "uma redução significativa de sobrevoos de aviões americanos na Líbia".

Republicanos e democratas, no entanto, lamentam o fato de ele não ter buscado a aprovação explícita do Congresso antes de lançar o ataque no sábado e se preocupam "com o seu custo", lidando com a possibilidade de chegar a "centenas de milhões de dólares".

Talvez fosse o caso de se lembrar da ONU e que esta autorizou recorrer a "todos os meios", mas apenas "para proteger os civis expostos ao avanço das tropas do coronel Muammar Kadafi nas zonas rebeldes".

A opinião pública americana já se divide no apoio aos ataques (47% a favor e 37% contra, conforme pesquisa Gallup). Contudo, 44% dos eleitores independentes, que normalmente fazem a diferença nas eleições nos Estados Unidos, estão contra e 38% apenas a favor.

Os representantes democratas Barbara Lee, Mike Honda, Lynn Woolsey e Raúl Grijalva acusam Obama "de ir à guerra precipitadamente com um conhecimento limitado da situação no terreno e sem uma estratégia de saída". "Participaremos de dura batalha no Congresso para assegurar que os Estados Unidos não se metam em apertos na Líbia sem uma porta de saída, nem um plano diplomático de paz", declararam em comunicado comum.

Conforme lembram esses políticos, a Constituição reserva ao Congresso o direito de declarar a guerra, razão pela qual as operações deveriam ter sido aprovadas por ele. Para o representante democrata Dennis Kucinich a falta de Obama é tão grave que pode levar à sua destituição. Esse mesmo representante dos Democratas, ao chamar o Iraque e o Afeganistão de "grandes atoleiros", prometeu tentar impedir o financiamento da participação na Líbia. Ele acusou Obama de "mergulhar outra vez os Estados Unidos numa nova guerra que não podemos financiar".
Os Republicanos, por sua vez, fizeram circular um vídeo de 2007 em que o vice-presidente Joe Biden, senador na época, afirmava que George W. Bush deveria ser destituído se atacasse o Irã sem a aprovação do Congresso. "O presidente não tem a autoridade constitucional para levar este país à guerra", afirma Biden no vídeo, "a menos que sejamos atacados ou estivermos a ponto de sê-lo. E se o fizer, eu pediria seu afastamento."


_ sobre notícia veiculada no site do Terra em 23/03/11, às 17:55


taques aéreos da coalizão internacional contra o leste de Trípoli atingiram "um bairro residencial" nesta quarta-feira, deixando um "número importante de mortos entre civis", informou a agência oficial de notíciais líbia Jana.

"Os bombardeios do agressor colonialista cruzado contra a zona de Tajura, em Trípoli, atingiu um bairro residencial (...) deixando um número importante de mortos entre os civis", revelou a agência, citando uma fonte militar.

Segundo a agência, um "terceiro bombardeio" da coalizão "atingiu as equipes que retiravam mortos e feridos dos dois primeiros ataques contra o bairro residencial na região" de Tajura. As sirenes das ambulâncias não paravam de tocar no centro de Trípoli e no bairro de Tajura.

Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional

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