CONTRA O LATROGENOCÍDIO DO POVO LÍBIO


CONTRA O LATROGENOCÍDIO DO POVO LÍBIO



Mantemos a recomendação do vídeo de Jean-Luc Godard, com sua reflexão sobre a cultura européia-ocidental, enquanto a agressão injusta à Nação Líbia perdurar.




Como contraponto à defesa de civis pelos americanos, alardeada em quase todas as recentes guerras de agressão que promovem, recomendamos o vídeo abaixo, obtido pelo Wikileaks e descriptografado pela Agência Reuters

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DILMA É GARANTIA PARA O POVO, por Coletivo Brasil 3000

DILMA É GARANTIA PARA O POVO

Reconstruindo o Brasil com o seu voto.





1) Um compromisso - Dilma é mais que uma candidatura. É compromisso de todos e de cada um em aprofundar o rompimento com a forma de fazer política dos governos conservadores anteriores ao Lula (tucanos neoliberais ou democratas carcomidos). Que ao longo da nossa história, por incompetência ou pura conveniência, nada fizeram para reverter este quadro de constante crise social, falta de desenvolvimento, descaso com a educação e saúde e outras tantas situações calamitosas com as quais convivíamos até a nos parecerem inevitáveis. A eleição de Dilma representa o aprofundamento de uma democracia real e efetiva em nosso país, centrada nos interesses da maioria do povo brasileiro. Os trabalhadores, maioria do povo brasileiro, nunca foram parte, como sujeitos, do discurso conservador. Pelo contrário, repetidamente, os conservadores desqualificam a competência política dos trabalhadores. Mais um blefe desmentido, na prática, pelo Governo Lula.

2) Com o povo - Dilma, com sua experiência, política e administrativa, já demonstrada durante o Governo do Presidente Lula, será a garantia de continuidade e aprimoramento do desenvolvimento econômico, político e social que estamos vivendo. Que é fruto da nova direção dada ao Estado Brasileiro, agora, de fato, voltado para a totalidade de seu povo e, não, apenas para a “elite” de sempre, predadora e insensível. Graças à preocupação com o social, que sempre orientou esse Governo cuja continuação Dilma representa, entre tantos outros aspectos favoráveis, uma parcela enorme de nosso povo foi retirada da situação de miséria quase absoluta e outra não menos significativa saiu do patamar da pobreza. Cresceu o emprego com carteira assinada, surgiu movimento cultural preocupado com os dramas e alegrias do Brasil, iniciou-se política internacional independente, solidária, rompendo com tradição conservadora de olhar o mundo, e se portarem diante dele, como devedores subalternos, em tudo, das nações do primeiro mundo.

3) O petróleo é nosso - Torna-se evidente que esta eleição envolve mais do que a escolha presidencial. Está em jogo, diante da já sabida ameaça de crise energética mundial, a questão da exploração da reserva petrolífera do pré-sal, alvo notório de interesses internacionais. A ninguém é dado desconhecer que a descoberta dessa imensa riqueza deveu-se exclusivamente ao esforço do povo brasileiro, através da nossa Petrobrás. Empresa que, caso houvesse vingado a política entreguista e de desmantelamento do Estado, patrocinada pelos conservadores (“democratas” e tucanos), não mais existiria ou não existiria para nós. Mídia brasileira e norte-americana se somam para repor no governo os mesmos que, a mando de fora, privatizaram, sem necessidade, setores, estratégicos, da nossa economia, como a telefonia, a energia elétrica, a petroquímica, a siderurgia, a mineração, portos e ferrovias etc. Enfraquecendo o Estado, reconhecidamente, o único mecanismo de que, de fato, se dispõe, não só aqui, como no mundo, para promover o desenvolvimento dos povos. Passamos ao largo da crise imobiliária e de ativos, que vem balançando o globo, quase que exclusivamente pela restante capacidade de investimento que nos sobrou da sanha privatista dos neoconservadores (Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do BNDS)

4) Brava gente brasileira - Dilma significa a retomada do Brasil, para seu povo, processo iniciado pela bravura e compromisso do governo popular de Lula e dos partidos progressistas que o apóiam. Eleger Dilma é garantir que é passado a política conservadora que, com sua arrogância, quase quebrou o Brasil. José Serra seria uma sucessão de FHC, como Dilma, será a de Lula. Se José Serra, participante ativo, ministro do primeiro escalão, nunca fez nem esboçou a menor vontade de fazer o que promete fazer agora, por que haveria de fazer depois de eleito? O que se vê da parte de José Serra é apenas uma tentativa de passar um atestado de bobo para o povo brasileiro. Ele esconde a sua participação e responsabilidade no catastrófico governo FHC e não consegue mostrar algo positivo em seu recente Governo de São Paulo. Pelo contrário, o que se vê, em São Paulo, é a manutenção e o agravamento, sob o seu governo, de problemas crônicos e repetitivos nesse grandioso Estado da Federação (enchentes, insegurança pública, ensino público abandonado etc).

5) Olho vivo - Dilma é a garantia que o povo brasileiro, que os trabalhadores brasileiros, continuarão conduzindo a transformação do Brasil, não deixando que o país volte às mãos daqueles que tudo fizeram para que esta transformação nunca ocorresse. Um governo Dilma é a consolidação da derrota da forma conservadora de fazer política. Que não vacila em lançar mão cada vez mais até mesmo da pura e simples difamação dos candidatos progressistas. Gente que, no governo FHC, tão recheado de denúncias, nunca se mexeu no sentido da apuração e tudo fez para que ela não acontecesse. E que, agora, destorcem os fatos, pisam a verdade e vão contra a própria realidade. Felizmente, uma realidade nova, muito diferente daquela que nos legaram. Qual? Não custa e é sempre bom lembrar: a do imenso desemprego, a da economia atirada na informalidade e, por conseguinte, na insegurança de todos, a das lojas e indústrias fechadas, a da violência galopante, a dos poucos trabalhadores mantidos em seus postos de trabalho totalmente intimidados. Por isso, eleitor, é que precisamos eleger Dilma, é que seu voto é importante. Com Dilma, adiante!

ColetivoBrasil3000

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Manifesto dos Sambistas, Chorões e Foliões do Rio em Apoio à Candidata Dilma

Rio, 24 de Outubro de 2010



Nós, sambistas, músicos e foliões dos blocos de carnaval de rua do Rio, vimos a público divulgar o nosso apoio à candidatura de Dilma no 2º turno das eleições presidenciais.



Avaliamos que, nos oito últimos anos, houve avanços substanciais nas políticas públicas do país priorizando aqueles que mais precisam de um estado forte na economia, na educação, na cultura, no dia a dia de milhões de brasileiros e brasileiras que passaram a poder sonhar com um futuro melhor.



Por isso vamos votar em Dilma no próximo dia 31 de outubro, dizer um sonoro não ao atraso, a “privataria” do PSDB/ DEM, e eleger a primeira mulher presidente do Brasil. É Dilma, é 13!



É o samba, o choro e a cultura popular carioca e nacional, ajudando a mudar o país!



Nossos Bambas:


- Martinho da Vila

- Wilson Moreira

- Monarco

- Nelson Sargento

- Delcio Carvalho

- Gisa Nogueira

- Noca da Portela

- Tantinho da Mangueira

- Moacyr Luz

- Paulão Sete Cordas

- Zé da Velha

- Silvério Pontes

- Cláudio Jorge

- Wanderley Monteiro





Foliões do carnaval de Rua do Rio:



- Pedro Ernesto: Presidente do Cordão da Bola Preta

- Angela e Didu Nogueira: Clube do Samba
- Nelson Rodrigues Filho: Bloco do Barbas

- Beto Bastos: Nem Muda Nem Sai de Cima
- Dodô Brandão: Simpatia é Quase Amor
- Simone Pinho e Mauro Delgado: Barangal
- Alfredinho Melo: Bloco do Bip Bip
- PC: Banda da Bolivar
- Evelin Sussekind: Bloco de Segunda

- André Diniz: Escritor e folião de todos os Blocos

- Alipio Carmo e Guilherme Sá: Eu, Você e Sua Mãe

- Sergio Rosa: Eu Sou Eu, Jacaré é Bicho d´Água

- Cláudio Cruz: Embaixadores da Folia

- Zé Paulo: Urubuzada

- Lucio Sanfilippo: Cantor

- José Maria Braga: grupo Galo Preto

- Rodrigo Carvalho: grupo Galo Cantô

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O caluniador, figura da barbárie, por Juarez Guimarães

Juarez Guimarães 15 de outubro de 2010 às 16:00h

De todas as eleições presidenciais realizadas após a redemocratização, esta é certamente aquela que a calúnia cumpre um papel mais central na definição do voto. Ela foi utilizada em um momento decisivo por Collor contra Lula, compareceu sempre todas as vezes nas quais Lula foi candidato mas agora ela mudou de intensidade e abrangência, tornou-se multiforme e onipresente.
A calúnia foi ao centro da nossa vida democrática. A senhora ao lado no ônibus me diz que recebeu a informação que Dilma desafiou Jesus Cristo em um comício realizado na Praça da Estação, em Belo Horizonte. O motorista de táxi conta que um médico lhe assegurou que um outro médico, seu amigo, diagnosticou gonorréia em Dilma.
Um e-mail recebido traz documento do TSE impugnando a candidatura de Dilma por ter “ficha suja”. Um aluno me diz ter recebido carta em casa da Regional 1 da CNBB, contendo mensagem para não votar em Dilma por ser contra a vida. Um comerciante na papelaria me diz que “não vota em bandida”. Após divulgar o resultado da primeira pesquisa Sensus/CNT para o segundo turno, o sociólogo Ricardo Guedes, afirmou que “nessa eleição, principalmente no final do primeiro turno, temos um fenômeno sociológico de natureza cultural de desconstrução de imagem. O processo de difamação, até certo ponto, pegou.” Quem conhece alguém que não recebeu uma calúnia contra Dilma ?
Houve uma mudança nos meios: a internet permite o anonimato e a profusão da calúnia. A Igreja brasileira, sob a pressão de mais de duas décadas de Ratzinger, tornou-se mais conservadora na sua cúpula e mobiliza hoje uma mensagem de ultra-direita, como não se via desde 1964. A mídia empresarial brasileira, já se sabia, vinha trilhando o seu caminho de partidarização e difamação pública, no qual até o direito de resposta tornou-se um crime contra a liberdade de expressão. Mas tudo isso não havia encontrado ainda o seu ponto de fusão: agora, sim.
O que está ocorrendo aos nossos olhos não pode ser banalizado. O caluniador é uma figura da barbárie, o sinistro que mobiliza o submundo dos preconceitos, dos ódios e dos fanatismos. A calúnia traz a violência para o centro da cena pública, pronunciando a morte pública de uma pessoa, sem direito à defesa. Perante a calúnia não há diálogo, direitos ou tribunais isentos. Na dúvida, contra o “réu”: a suspeição atirada sobre ele, visa torná-lo impotente pois já, de partida, a humanidade lhe foi negada.
Mas quem é o caluniador, essa figura de mil caras e rosto nenhum? É preciso dizer alto e bom som, em público, o seu nome, antes que seja tarde: o nome do caluniador é hoje a candidatura José Serra! Friso a candidatura porque não quero exatamente negar a humanidade de quem calunia. É o que fez, com a coragem que lhe é própria, a companheira Dilma Roussef no primeiro debate do segundo turno, apontando o nome de uma caluniadora – a mulher de Serra – e chamando o próprio de o “homem das mil caras”.
Dia a dia, de forma crescente e orquestrada, a calúnia foi indo ao centro de sua campanha, de sua mensagem, de sua fala, de sua identidade proclamada, de seus aliados midiáticos, de parceiros fanáticos (TFP) ou escabrosos (nazistas de Brasília), de sua estratégia eleitoral e de seu cálculo. “Homem do bem” contra a “candidata do mal”? Homem de uma “palavra só” contra a “mulher de duas caras”? Político “ficha limpa” contra a “candidata ficha suja”? Protetor dos fetos e dos ofendidos (como mostra a imagem na TV) contra aquela que “assassina criancinhas”, como disse publicamente sua mulher? Homem público contra a “mulher das sombras”?
O que está se passando mesmo aqui e agora na jovem democracia brasileira? Que arco é este que vai da TFP a Caetano Veloso, quem , quase em uníssomo ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, chamou o presidente Lula de analfabeto e ignorante já no início deste ano? Afinal, que cruzada é esta e qual a sua força ?
O que está ocorrendo aqui e agora é uma aliança dirigida por um liberal conservador com o fanático religioso e com o proto-fascista. Cada uma dessas figuras – que sustentam o lugar comum da calúnia – precisa ser entendida em sua própria identidade e voz. A democracia brasileira ainda é o lugar da razão, do sentimento e da dignidade do público: por isso, defender a candidatura Dilma Roussef é hoje assumir a causa que não pode ser perdida.
Liberalismo conservador: o criador e sua criatura – Nunca como agora em que esconde ou quase não mostra a imagem de Fernando Henrique Cardoso, Serra foi tão criatura de seu mestre intelectual. É dele que vem o discurso e a narrativa que, ao mesmo tempo, dá a senha e liga toda a cruzada da direita brasileira.
A noção de que o PT e seu governo ameaçam a liberdade dos brasileiros pois instrumentalizam o Estado, fazem reviver a “República sindical”, formam gangues de corrupção e ameaçam a liberdade de expressão não deixa de ser uma evocação da vertente lacerdista da velha UDN. Mas certamente não é uma doutrina local.
A cartilha do liberal-conservador Fernando Henrique Cardoso é um autor chamado Isaiah Berlin, autor de um famoso ensaio “Dois conceitos de liberdade” e do livro “A traição da liberdade. Seis inimigos da liberdade humana”. Neste ensaio e neste livro, define-se a liberdade como “liberdade negativa”, isto é aquele espaço que não é regulado pelas leis ou pelo Estado contraposto à noção de “liberdade positiva”. Quanto menos Estado, mais liberdade; quanto mais Estado, menos liberdade. Ao confundir liberdade com autonomia, ao vincular liberdade aos ideais de justiça ou de interesse comum, republicanos, sociais-democratas, liberais cívicos e, é claro, socialistas, trairiam a própria idéia de liberdade.
É por este conceito e seus desdobramentos que Fernando Henrique mobiliza o clamor midiático contra o PT e o governo Lula. É este conceito que estrutura também o discurso de Serra, que acusa o governo Lula de ser proto-totalitário. É evidente que o conceito não é passado de forma iluminista: a mídia brasileira tornou-se uma verdadeira artista na criação das mediações de opinião, imagem e notícia que se centralizam, em última instância, neste conceito. Daí ele dialoga com o senso comum.
Seja dito em favor de Fernando Henrique Cardoso: é o lado mais sombrio de seu liberalismo que vem à tona agora, na cena agônica, quando o candidato que representa a sua herança ameaça perder pela última vez. Pois este liberalismo sempre foi de viés cosmopolita, atento em seu diálogo com os democratas norte-americanos e aos “filósofos da Terceira Via”, a certos direitos inscritos na pauta, como aqueles da liberdade sexual, do direito ao aborto legal, dos gays, dos negros, da vida cultural. Mas agora para fazer a ponte com o fanatismo religioso, ele resolveu descer aos infernos: nada sobrou de progressista na candidatura Serra, das ameaças à Bolívia à moral sexual de Ratzinger?
O liberal conservador não é o fanático religioso nem o proto-fascista, aquele que julga que a melhor maneira de dissuadir o adversário é simplesmente eliminá-lo. Mas dialoga com eles na causa comum de derrotar os “proto-totalitários” de esquerda”. Como disse bem, Jean Fabien Spitz, autor de “ O conceito de liberdade”, os ensaios de Berlin trazem o sentido e a tonalidade da época da “guerra fria”.
O fanático religioso: os frutos de Ratzinger – Se a social-democracia, o republicanismo e o socialismo são os inimigos de Berlin, a Modernidade em um sentido amplo é o inimigo central do ex-cardeal Ratzinger. O programa político- teológico que veio construindo a ferro e fogo nestas últimas três décadas é centrado na idéia que é preciso restaurar a dogmática da fé contra os efeitos dissolutivos da moral emancipadora, da racionalização científica e da secularização. Este discurso político, que se fecha no fundamentalismo religioso, como bem denunciou Leonardo Boff, é, na verdade, um discurso de poder, de recentramento do poder do Vaticano.
Neste programa, não é apenas a esquerda enquanto topografia política que é o inimigo mas principalmente o processo de emancipação das mulheres. Entre a “Eva pecadora” e a “Maria mãe de Deus” não há outra identidade possível às mulheres.
A dimensão fundamentalista desde discurso não reconhece o direito do pluralismo na política, nem mesmo na linha do “consenso sobreposto” proposto por John Rawls ( a possibilidade de convergências sobre direitos, partido de um pluralismo de fundamentos). Ou se concorda ou se é proscrito, ex-comungado ou desqualificado.
É essa idéia força, que veio ganhando terreno na hierarquia do clero brasileiro a partir das perseguições à Teologia da Libertação, que agora irrompe na política brasileira, difamando Dilma Roussef. A calúnia é conveniente ao fundamentalista religioso: nesta visão de mundo, não há luz e sombra, não há e não pode haver semi-tons: quando Serra proclamou que o “direito ao aborto no Brasil seria uma carnificina”, ele estava dando a senha para a campanha difamatória da direita católica e evangélica.
O proto-fascista e seus privilégios – Todo processo político e social de democratização e de inclusão tão amplo como o que está se vivendo no Brasil provoca reações de resistência e regressão política à sua volta. Mas este também não é um fenômeno apenas brasileiro: observa-se à volta de nós fenômenos e operações muito típicas daquelas que estão sendo promovidas pela direita republicana norte-americana contra Obama ou que percorrem quase todo o continente europeu em torno ao tema dos imigrantes.
O proto-fascista brasileira não veste camisa preta nem usa suástica no braço ( embora, é claro, ninguém duvide, redes simbolicamente ostensivas estão em ação), nem precisa ser sociologicamente configurado como “lumpen proletariado” ou “pequeno burguesia vacilante”, para lembrar as figuras de uma linguagem simplificadora. O proto-fascista brasileiro é aquele que não quer receber em sua casa comum – a democracia brasileira – estes que não que reconhecem mais o seu antigo lugar, os pobres e os negros.
Há uma violência inaudita no ato do jornal liberal “O Estado de São Paulo” em punir com a demissão Maria Rita Kehl, por escrever um artigo em prol da dignidade dos pobres. Esta violência, que está muito distante do proclamado pluralismo mesmo restrito de alguns liberais, cheira a proto-fascismo, este ato que pretende abolir as razões públicas dos pobres simplesmente negando dignidade a eles.
A força da liberdade que hoje mora no coração dos brasileiros, os braços abertos do Cristo Redentor e o que há de imaginação e magnífica pulsão de vida na cultura popular dos brasileiros são os verdadeiros antídotos contra as figuras do ódio do caluniador.Por detrás da sua máscara, o povo brasileiro há de reconhecer os centenários adversários de seus direitos.
Diante do caluniador, somos todos hoje Dilma Roussef!

(http://www.cartacapital.com.br/politica/o-caluniador-figura-da-barbarie)

Por que Serra quer a Petrobras fora do gás em SP?

A resposta é simples: porque este é um grande negócio. A oferta de gás natural para o mercado paulista vai crescer enormemente, com a entrada em operação dos gasodutos Caraguatatuba-Taubaté, com capacidade para 20 milhões em metros cúbicos diários, e o Santos-São Paulo e Rio-São Paulo, que terão a capacidade ampliada de 8 para 12 milhões de metros cúbicos/dia.

Este gás, entregue pela Petrobras, é obrigatoriamente distribuído (vendido) pelas concessionárias. E um dos maiores compradores é… a própria Petrobras. No primeiro trimestre deste ano, de uma média de 48,8 milhões de metros cúbicos por dia de gás entregues ao mercado nacional, 39,8 milhões foram consumidos pela estatal, sobretudo para mover as usinas de geração de eletricidade.

Não é preciso mais para explicar a sinergia entre as duas atividades.

Nem o quanto dá de lucro esta atividade.

Ela está dividida em três. Na capital e acima dela, em direção ao Rio, a Comgas, que pertence à inglesa British Gas e à Shell. A área sul é da chilena SDG, com o nome de Gás Natural.

É por isso que todos estavam de olho na Brasiliano. Além da Petrobras, ela era disputada pela Mitsui (japonesa), Cosan-Shell, pelo empresário Carlos Seabra Suarez (o ’S’ da empreiteira OAS) associado à Cemig, pelo Banco Santander (que comprou o Banespa) e pela colombiana Promingás, que comprou as instalações da americana Enron, é é controlada pela Ashmore Energy International Limited, uma empresa das Ilhas Cayman.


*** Postagem recebida para publicação, sendo atribuída a Brizola Neto

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

VAMOS ELEGER DILMA ROUSSEFF PRESIDENTA DO BRASIL, por VIA CAMPESINA e Outros

VAMOS ELEGER DILMA ROUSSEFF PRESIDENTA DO BRASIL



No início do processo eleitoral deste ano, os movimentos sociais e a Via Campesina Brasil tomaram a decisão política de empenhar esforços para eleger o maior número possível de parlamentares e governadores identificados com as bandeiras populares da classe trabalhadora, com o aprofundamento da democracia e soberania brasileira e com políticas que combatam a concentração da propriedade e da renda em nosso país.

Quanto à eleição presidencial, as organizações populares que compõem a Via Campesina decidiram lutar para que não houvesse a vitória eleitoral de uma proposta neoliberal, representando pela candidatura do tucano José Serra.Passando o primeiro turno dessa campanha eleitoral, realizado em 3 de outubro, queremos, com este comunicado ao povo brasileiro, manifestar nossa decisão política frente às eleições deste ano.

Avaliação do 1º turno

As renovações que aconteceram nas Assembleias estaduais, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, além da eleição e reeleição de governadores progressistas, são alvissareiras.

No Senado Federal, especialmente, fomos vitoriosos com a eleição de companheiros e companheiras identificadas com as nossas lutas e com a não eleição de senadores que se notabilizaram pela perseguição aos movimentos sociais, identificados com os interesses do agronegócio.

Destacamos como vitória a derrota eleitoral do governo tucano de Yeda Crusius, no Rio Grande do Sul, que se notabilizou, juntamente com o governo tucano de São Paulo, pelo controle da mídia, criminalização dos movimentos sociais e repressão à luta pela Reforma Agrária, aos movimentos de moradia e ao movimento dos professores da rede pública estadual. Em relação às campanhas presidenciais, não transcorreram debates em torno de projetos políticos e dos problemas principais que afetam a população brasileira.

A campanha de Dilma Rousseff (PT) buscou apenas, de forma pragmática, divulgar o desenvolvimento econômico e as políticas sociais do governo Lula, apoiando-se na popularidade e nos enorme índices de aprovação do atual governo. Com essa estratégia, obteve quase 47% dos votos, que foram insuficientes para vencer no primeiro turno. A candidatura de José Serra (PSDB) nos surpreendeu, não por sua identificação com as políticas neoliberais, e sim pelo baixo nível da sua campanha presidencial.

Foi agressivo e perseguiu jornalistas em entrevistas, tentou interferir em julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF), espalhou mentiras e acusações infundadas.Chegou a usar a própria esposa, que percorreu as ruas de Niterói (RJ) dizendo que Dilma Rousseff “é a favor de matar as criancinhas”. Somente uma candidatura sem nenhum compromisso com a ética e com a verdade, contando com o total controle sobre a mídia, pode desenvolver uma campanha de tão baixo nível. A biografia do candidato já é a maior derrotada nestas eleições.

A candidatura de Marina Silva (PV) cumpriu o objetivo a que se propôs: provocar o segundo turno nesta campanha eleitoral. O tempo dirá se o seu êxito serviu para fortalecer a democracia ou simplesmente foi utilizada pelas forças conservadoras, para que retornassem ao governo.Já as candidaturas identificadas com os partidos de esquerda, que utilizaram o espaço eleitoral para defender os interesses da classe trabalhadora, infelizmente tiveram uma votação inexpressiva.

O descenso social que temos há duas décadas em nosso país, a fragmentação das organizações da classe trabalhadora e a fragilidade da política de comunicação com a sociedade certamente influíram no resultado eleitoral. Cabe uma auto-crítica aos partidos políticos que se limitam apenas às campanhas eleitorais para dialogar com a sociedade. E que não falte daqui pra frente trabalho de base e a formação política permanente.As eleições deste ano demonstraram o poder nefasto e antidemocrático da mídia.

Mas, por outro lado, foi potencializada uma rede de comunicadores independentes, comprometidos com a liberdade de expressão e com o direito à informação, e que enfrentam aguerridamente o monopólio dos meios de comunicação em nosso país. São avanços rumo à democratização da informação e na construção de uma comunicação democrática e plural, com a participação da sociedade.

O 2º Turno

Nós reafirmamos nosso compromisso em defesa das bandeiras de lutas da classe trabalhadora e na construção de um país democrático, socialmente justo e soberano. Independentemente do governo eleito, seja ele qual for, iremos lutar de forma intransigente pela expansão das liberdades e dos direitos democráticos oprimidos.

Vamos lutar também por mudanças nas instituições e serviços públicos, em benefício da ampla maioria da população; combater aos monopólios para o desenvolvimento com soberania e distribuição de renda; defender as conquistas trabalhistas, a redução da jornada de trabalho, o direito de greve para os servidores públicos; a Previdência Social pública, de boa qualidade, pelo fim do fator previdenciário.

Defendemos também a realização de uma reforma urbana, com moradia, saneamento básico, transporte público e segurança; a construção de serviços de saúde universal e de boa qualidade; reformas na educação pública e promoção da cultura nacional-popular com caráter universal; o fim do latifúndio, limite do capital estrangeiro sobre os nossos recursos naturais e a realização de uma Reforma Agrária anti-latifundiária; a implantação de novas relações da sociedade com o meio ambiente e efetivação uma política externa de autodeterminação, solidariedade aos povos e que priorize a integração dos povos do continente latino-americano e do Caribe.

Infelizmente, os avanços do governo Lula em direção a essas bandeiras democrático-populares foram insuficientes, em em que pese o acerto de sua política externa. Também nos preocupa constatar que, no arco de alianças da candidatura de Dilma Rousseff, há forças políticas que se contrapõem a essas demandas sociais.

Porém, temos uma certeza: José Serra, por sua campanha, pelo seu governo no Estado de São Paulo e pelos oito anos de governo FHC, tornou-se o inimigo dessas bandeiras de lutas. Pelo caráter anti-democrático e anti-popular dos partidos que compõem sua aliança eleitoral e por sua personalidade autoritária, estamos convictos que uma possível vitória sua significará um retrocesso para os movimentos sociais e populares em nosso país, para as conquistas democráticas em nosso continente e uma maior subordinação ao império dos Estados Unidos. Esse retrocesso não queremos que aconteça.Nossa posição nessa conjuntura

Assim, os movimentos sociais e a Via Campesina Brasil afirmam o seu apoio e compromisso de lutar para eleger a candidata Dilma Rousseff para o cargo de presidenta do Brasil. Queremos nos juntar aos movimentos sindicais, populares, estudantis, religiosos e progressistas para promover debates com a sociedade, desmascarar a propaganda enganosa dos neoliberais e autoritários e exigir avanços na democracia, nas políticas públicas que favoreçam a população, no combate aos corruptos e corruptores e na democratização do poder em nosso país.

Precisamos derrotar a candidatura Serra, que representa as forças direitistas e fascistas do país. Devemos seguir organizando o povo para que lute por seus direitos e mudanças sociais, mantendo sempre nossa autonomia política frente aos governos.Conclamamos a militância de todos os movimentos sociais, os lutadores e lutadoras do povo brasileiro, para se engajarem nessa luta, que é importantíssima para a classe trabalhadora.

Vamos à luta!! Vamos eleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil.

Via Campesina Brasil

Movimento dos Atingidos por Barragens- MAB

Movimento das Mulheres Camponesas- MMC

Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST

Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil- FEAB

Assembléia Popular- PE

Centro de Estudos Barão de Itararé

Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Marcha Mundial das Mulheres- MMM

Movimento Camponês Popular- MCP

Rede Brasileira de Integração dos Povos- REBRIP

Rede de Educação Cidadã Sudeste- RECID

Sindicato dos Engenheiros do Paraná- Senge-PR

Uniao de Estudantes Afrodescendentes-UNEAFRO




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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

COMPARAÇÃO: LULA X FHC (clique na imagem)





Reproduzido de http://www.contornocomdilma.blogspot.com

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Refrescando a memória – denúncias contra tucanos.

Será que alguém se lembra???????


"Um estudioso de São Paulo, Altamiro Borges, recuperou brevemente a

nossa memória política da década recente e a colocou na rede. O

sociólogo Rogério Chaves enxugou o texto, que envio a vocês na

esperança de que possa contribuir com o debate - e para que não

esqueçamos dos anos tucanos (ainda tão recentes e precocemente

esquecidos) e de que a campanha presidencial já começou.


- SIVAM: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e

tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do

Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) derrubaram um ministro e dois

assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após

intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou

apenas num relatório com informações requentadas ao Ministério Público.


- PASTA ROSA: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos

bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do

Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (Proer),

FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada

política para favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou

cinco meses, justificou o "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer

averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25

deputados subornados pelo Econômico.


- PRECATÓRIOS: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no

pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (DNER). Os

beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a

quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de

quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os

aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.


- COMPRA DE VOTOS: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte

suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a

reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do

PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto

do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido,

mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos governistas.


- DESVALORIZAÇÂO DO REAL: Num nítido estelionato eleitoral, o governo

promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar,

socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com

vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI

tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por

pressão da bancada governista.


- PRIVATARIA: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no

BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros,

ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco.

Eles articulavam o apoio a PREVI, Caixa de Previdência do Banco do

Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha

como um dos donos o tucano Pérsio Arida. A negociata teve valor

estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a

instalação da CPI.


- CPI DA CORRUPÇÃO: Em 2001, chafurdando na lama, o governo ainda

bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a

sua triste gestão. Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera

federal, que depois se concentraram nas falcatruas da Sudam, da

privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro

Eduardo Jorge. A imundície no ninho tucano novamente ficou impune.


- EDUARDO JORGE: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo

de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas

no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a

reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com

contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de

recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações. Nada foi

apurado e hoje o sinistro aparece na mídia para criticar a "falta de

ótica" do governo Lula.


E apesar disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as

CPIs.Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República,

Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral".

Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e

outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33

senadores, 11 ministros e ex-ministros e em quatro o próprio FHC.Nada

foi apurado, a mídia evitou o alarde e os tucanos ficaram intactos.

Lula inclusive revelou há pouco que evitou reabrir tais investigações -

deve estar arrependido dessa bondade!


Diferente do reinado tucano, o que é uma importante marca distintiva do

atual governo, hoje existe maior seriedade na apuração das denúncias de

corrupção. Tanto que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal

surgem nas pesquisas de opinião com alta credibilidade. Nesse curto

período foram presas 1.234 pessoas, sendo 819 políticos,

empresários,juízes, policiais e servidores acusados de vários esquemas

de fraude -desde o superfaturamento na compra de derivados de sangue

até a adulteração de leite em pó para escolas e creches. Ações de

desvio do dinheiro público foram atacadas em 45 operações especiais da

PF.


Já a Controladoria Geral da União, encabeçada pelo ministro Waldir

Pires, fiscalizou até agora 681 áreas municipais e promoveu 6 mil

auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 pedidos

deapuração ao Tribunal de Contas da União. Apesar das bravatas de FHC,

a Controladoria só passou a funcionar de fato no atual governo, que

inclusive já efetivou 450 concursados para o trabalho de

investigação."A ação do governo do presidente Lula na luta decidida

contra a corrupção marca uma nova fase na história da administração

pública no país, porque ela é uma luta aberta contra a impunidade",

garante Waldir Pires.

Diante de fatos irretocáveis, fica patente que a atual investida do

PSDB-PFL não tem nada de ética. FHC, que orquestrou a recente eleição

de Severino Cavalcanti para presidente da Câmara, tem interesses menos

nobres nesse embate. Através da CPI dos Correios, o tucanato visa

imobilizar o governo Lula e desgastar sua imagem, preparando o clima

para a sucessão presidencial. De quebra, pode ainda ter como subproduto

a privatização dos Correios, acelerando a tramitação do projeto de

lei1.491/99, interrompida pelo atual governo, que acaba com o monopólio

estatal dos serviços postais."


Conclusão: OK, o atual governo usou da corrupção pra fazer política,

mas o anterior, que hoje evoca a "ética" para desgastar a imagem dos

petistas, passou por vários escândalos de corrupção - e, importante:

nenhum deles devidamente investigado. Quem está mais ganhando nesta

crise não é Roberto Jefferson ou a corja do PFL, que já é

reconhecidamente corrupta. Mas os tucanos, que estão se saindo com a

imagem de éticos, graças ao esquecimento geral da Nação. Isso poderá se

refletir nas eleições do ano que vem, em que Aécio Neves, Geraldo

Alckmin, FHC, José Serra - ou qualquer outro que concorrer - poderá

chegar à Presidência da República, com todo seu histórico de corrupção

na bagagem.


Nunca devemos nos esquecer que a Cia. Vale do Rio Doce foi vendida por

R$ 3 bilhões de Reais, financiados pelo BNDES, e hoje vale "somente" 48

bilhões de dólares.


Devo refrescar também que, em 2002, FHC retirou R$ 75 milhões do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisas) para compra de dólares com o objetivo de reter a alta do dólar e desta forma manter a sua campanha para reeleição. Isto causou uma crise inédita no CNPq, vários projetos de pesquisas pararam e inúmeras bolsas foram canceladas. Somente parte deste dinheiro foi restituído e mesmo assim um ano depois.



"Época triste a nossa, em que é mais difícil quebrar um preconceito do

que um átomo"

Einstein, segundo Kaplan.





“COM DILMA O BRASIL VIBRA”



- coletivobrasil3000 -

MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRO DILMA

Um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader, Eric Nepumuceno está articulando adesões ao manifesto abaixo de apoio político a eleição de Dilma Roussef. Se você puder aderir agradeceríamos muito: mande sua adesão para emirsader@uol.com.br e ericnepomuceno@uol.com.br


MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRO DILMA

Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.

Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.

Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.

Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.

Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.

Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.

Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno

terça-feira, 5 de outubro de 2010

DILMA É GARANTIA PARA O POVO, por COLETIVO BRASIL 3000

DILMA É GARANTIA PARA O POVO

Reconstruindo o Brasil com o seu voto.





1) Um compromisso - Dilma é mais que uma candidatura. É compromisso de todos e de cada um em aprofundar o rompimento com a forma de fazer política dos governos conservadores anteriores ao Lula (tucanos neoliberais ou democratas carcomidos). Que ao longo da nossa história, por incompetência ou pura conveniência, nada fizeram para reverter este quadro de constante crise social, falta de desenvolvimento, descaso com a educação e saúde e outras tantas situações calamitosas com as quais convivíamos até a nos parecerem inevitáveis. A eleição de Dilma representa o aprofundamento de uma democracia real e efetiva em nosso país, centrada nos interesses da maioria do povo brasileiro. Os trabalhadores, maioria do povo brasileiro, nunca foram parte, como sujeitos, do discurso conservador. Pelo contrário, repetidamente, os conservadores desqualificam a competência política dos trabalhodores. Mais um blefe desmentido, na prática, pelo Governo Lula.

2) Com o povo - Dilma, com sua experiência, política e administrativa, já demonstrada durante o Governo do Presidente Lula, será a garantia de continuidade e aprimoramento do desenvolvimento econômico, político e social que estamos vivendo. Que é fruto da nova direção dada ao Estado Brasileiro, agora, de fato, voltado para a totalidade de seu povo e, não, apenas para a “elite” de sempre, predadora e insensível. Graças à preocupação com o social, que sempre orientou esse Governo cuja continuação Dilma representa, entre tantos outros aspectos favoráveis, uma parcela enorme de nosso povo foi retirada da situação de miséria quase absoluta e outra não menos significativa saiu do patamar da pobreza. Cresceu o emprego com carteira assinada, surgiu movimento cultural preocupado com os dramas e alegrias do Brasil, iniciou-se política internacional independente, solidária, rompendo com tradição conservadora de olhar o mundo, e se portarem diante dele, como devedores subalternos, em tudo, das nações do primeiro mundo.

3) O petróleo é nosso - Torna-se evidente que esta eleição envolve mais do que a escolha presidencial. Está em jogo, diante da já sabida ameaça de crise energética mundial, a questão da exploração da reserva petrolífera do pré-sal, alvo notório de interesses internacionais. A ninguém é dado desconhecer que a descoberta dessa imensa riqueza deveu-se exclusivamente ao esforço do povo brasileiro, através da nossa Petrobrás. Empresa que, caso houvesse vingado a política entreguista e de desmantelamento do Estado, patrocinada pelos conservadores (“democratas” e tucanos), não mais existiria ou não existiria para nós. Mídia brasileira e norte-americana se somam para repor no governo os mesmos que, a mando de fora, privatizaram, sem necessidade, setores, estratégicos, da nossa economia, como a telefonia, a energia elétrica, a petroquímica, a siderurgia, a mineração, portos e ferrovias etc. Enfraquecendo o Estado, reconhecidamente, o único mecanismo de que, de fato, se dispõe, não só aqui, como no mundo, para promover o desenvolvimento dos povos. Passamos ao largo da crise imobiliária e de ativos, que vem balançando o globo, quase que exclusivamente pela restante capacidade de investimento que nos sobrou da sanha privatista dos neoconservadores (Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do BNDS)

4) Brava gente brasileira - Dilma significa a retomada do Brasil, para seu povo, processo iniciado pela bravura e compromisso do governo popular de Lula e dos partidos progressistas que o apóiam. Eleger Dilma é garantir que é passado a política conservadora que, com sua arrogância, quase quebrou o Brasil. José Serra seria uma sucessão de FHC, como Dilma, será a de Lula. Se José Serra, participante ativo, ministro do primeiro escalão, nunca fez nem esboçou a menor vontade de fazer o que promete fazer agora, por que haveria de fazer depois de eleito? O que se vê da parte de José Serra é apenas uma tentativa de passar um atestado de bobo para o povo brasileiro. Ele esconde a sua participação e responsabilidade no catastrófico governo FHC e não consegue mostrar algo positivo em seu recente Governo de São Paulo. Pelo contrário, o que se vê, em São Paulo, é a manutenção e o agravamento, sob o seu governo, de problemas crônicos e repetitivos nesse grandioso Estado da Federação (enchentes, insegurança pública, ensino público abandonado etc).

5) Olho vivo - Dilma é a garantia que o povo brasileiro, que os trabalhadores brasileiros, continuarão conduzindo a transformação do Brasil, não deixando que o país volte às mãos daqueles que tudo fizeram para que esta transformação nunca ocorresse. Um governo Dilma é a consolidação da derrota da forma conservadora de fazer política. Que não vacila em lançar mão cada vez mais até mesmo da pura e simples difamação dos candidatos progressistas. Gente que, no governo FHC, tão recheado de denúncias, nunca se mexeu no sentido da apuração e tudo fez para que ela não acontecesse. E que, agora, destorcem os fatos, pisam a verdade e vão contra a própria realidade. Felizmente, uma realidade nova, muito diferente daquela que nos legaram. Qual? Não custa e é sempre bom lembrar: a do imenso desemprego, a da economia atirada na informalidade e, por conseguinte, na insegurança de todos, a das lojas e indústrias fechadas, a da violência galopante, a dos poucos trabalhadores mantidos em seus postos de trabalho totalmente intimidados. Por isso, eleitor, é que precisamos eleger Dilma, é que seu voto é importante. Com Dilma, adiante!

ColetivoBrasil3000

EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO

Manifesto de Reitores das Universidades Federais, à Nação Brasileira

Da pré-escola ao pós-doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.

Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.

Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.

Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará – UFC
Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande – (FURG)
Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)
Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)



(Fonte: http://diap.org.br/index.php/noticias/agencia-diap/14599-manifesto-de-reitores-das-federais-educacao-brasil-esta-no-rumo-certo)


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